Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGAS
- Objetivos
- Diferenciais
- Infraestrutura
- Perfil dos Docentes
- Histórico
- Mobilidade e Pesquisa
- Internacionalização
- Avaliação Capes
- Informações Gerais
- Processo Seletivo
- Contato
O objetivo principal do PPGAS é oferecer aos discentes uma sólida formação na área de concentração que é Antropologia Social e nas linhas do programa ao qual o projeto de pesquisa do/a discente estiver vinculado, permitindo a produção de conhecimentos e a inserção profissional. O programa prepara estudantes para trabalhar em docência, pesquisa em museus e centros de investigação e com demarcação de terras indígenas e quilombolas, com projetos de impacto ao meio ambiente, e outras demandas surgidas no campo das políticas públicas (educação, saúde, cultura, patrimônio, alimentação, envelhecimento, gênero e sexualidade). O discente do PPGAS, ao mesmo tempo que tem uma grade curricular sobre a constituição das principais teorias, métodos e escolas da antropologia social, também se especializa nos principais temas e questões de nossas linhas de pesquisa em disciplinas optativas e nos núcleos e grupos de pesquisa. Com a adoção de Políticas de Ações Afirmativas, também se tornou objetivo do programa a inclusão de docentes negros, de disciplinas e de bibliografias de autores/as negras, indígenas e quilombolas, visando uma formação ampla não apenas para o conhecimento antropológico clássico, mas também para outros saberes, que enriquecem a produção antropológica contemporânea.
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- Todos/as as/os docentes permanentes e colaboradores/as do PPGAS-UFG contam com ao menos um projeto de pesquisa na linha de pesquisa em que está vinculado/a. Em 2020, os seguintes projetos contam com financiamento e com equipe institucionais: Projeto: “Antropologia, transformações corporais e masculinidades: transmasculinidades no Brasil contemporâneo”, Projeto: Rio Araguaia: lugar de memórias e identidades, Projeto: “Thesaurus Karajá: diálogos interculturais e museologia compartilhada”, Projeto: “Compartilhar saberes: o fluxo das coisas Karajá e a coleção Willian Lipkind do Museu Nacional, UFRJ”, Projeto: Sertão-Mesoamérica: projeto conjunto de pesquisa em educação intercultural e relações raciais entre UFG-Brasil e CIESAS-México, Projeto: “Patrimônio cultural, prática arqueológica e memórias traumáticas: um olhar para o desastre do rompimento da Barragem de Fundão em Mariana, Minas Gerais (2018-2019)”, Projeto: “Atualizando, juntando e esticando a universidade: considerações sobre a possibilidade de uma pluriversidade”, Projeto: “Centro de Ciência e Tecnologia em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional da Região Centro-Oeste”, Projeto "Entre a cantoria e a sala de aula: a música enquanto pedegogia".
- Em termos de laços nacionais e internacionais, ao menos 8 docentes permanentes coordenam ou fazem parte de projetos de pesquisas com membros de instituições nacionais e estrangeiras. Ademais, 13 docentes permanentes fazem parte de diretorias e conselhos de associações científicas, periódicos e editoras, entre outras instituições importantes na área de antropologia social e afins.
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O PPGAS tem à sua disposição a sala de estudos sediada na Faculdade de Ciências Sociais – Prédio de Humanidades 2, e que tem servido à graduação e à pós-graduação. Nesse espaço são realizadas diversas atividades, em nível de graduação e pós-graduação: aulas de treinamento em aplicativos de análise quantitativa e qualitativa em ciências sociais; aulas de disciplinas optativas da graduação ligadas a treinamento em laboratório e metodologia quantitativa. Outra atividade que marca a atuação da Sala de Estudos tem sido a ampliação de bases de dados já existentes – disponibilizadas em sites – e a criação de novas, que já subsidiaram a elaboração de dissertações e deverão fazê-lo com mais eficiência a cada ano. A sala de estudos permite a utilização de bancos de dados de pesquisas em ciências sociais do acervo "Consórcio de Informações em Ciências Sociais (CIS-NADD/USP)" e tem o objetivo de compartilhar dados produzidos em pesquisas realizadas na Faculdade de Ciências Sociais, como foi feito com a base "Trabalho e associativismo no setor de confecções em Goiânia", 2005, disponível no site do CIS e oriunda do projeto "Trabalho, gênero e precarização: o setor de confecções de Goiânia".
Cabe apontar que o Museu Antropológico disponibiliza laboratórios, miniauditório, salas, acervo etnográfico, arqueológico e documental e biblioteca especializada em antropologia. O Laboratório de Arqueologia (LabArq) integra a Coordenação de Antropologia do Museu Antropológico/UFG e tem por diretriz institucional desenvolver pesquisas arqueológicas voltadas a compreensão das materialidades, territorialidades e modos de vida das populações que habitaram e/ou habitam a região central do Brasil. O Laboratório de Etnografia (LabEt) também integra a Coordenação de Antropologia do Museu Antropológico/UFG e tem por diretriz institucional desenvolver pesquisas etnográficas voltadas à compreensão das comunidades indígenas e tradicionais da região do Brasil Central.
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Durante o último quadriênio, foi realizada a política de credenciamento e recredenciamento de docentes anualmente, tendo em vista a aposentadoria de docentes como Maria Luiza Rodrigues Souza e a entrada de novos docentes concursados na área de Antropologia como Suzane de Alencar Vieira, Camila Mainardi e Glauco Batista Ferreira. A política de credenciamento e recredenciamento do programa, leva em consideração a atualidade e potencialidade do projeto de pesquisa e a produção docente de no mínimo 1 artigo em revista B1; ou capitulo de livro ou livro no mínimo L3; ou uma produção audiovisual no mínimo AV3 de acordo respectivamente com o Qualis/ Periódicos/Livros/Produção Audiovisual da área de Antropologia/Arqueologia da CAPES. Os projetos de pesquisa e o currículo dos pedidos de credenciamento e recredenciamento são analisados por uma comissão ad hoc, que contenham membros das 4 linhas de pesquisa do PPGAS.
Tendo isso em vista, no final de 2018, o PPGAS promoveu a inclusão de 2 docentes permanentes Luciana de Oliveira e Alecssandro Ratts e 1 colaborador Jean Tiago Baptista. Essa ampliação visou atender uma demanda dos discentes por docentes negros e especialistas em epistemologias feministas e negras como o caso dos dois primeiros, bem como uma necessidade de aumentar o número de docentes nas linhas de pesquisa. No caso de Jean Batista, este vem a contribuir com as linhas de pesquisa de Corpo e marcadores sociais da diferença; Etnografia dos patrimônios, memórias, paisagens e cultura material; Etnopolíticas, resistências e transformações epistemológicas. Desse modo, em 2017 possuíamos docentes 15 permanentes e 5 colaboradores. Em 2018 passamos a contar com um total de 18 permanente e 6 colaboradores. Em 2019, mantivemos 18 permanentes e diminuímos o número de colaboradores para 3 (85% de permanentes), uma vez que Maria Luiza Rodrigues Sousa, que se aposentou em 2016 e terminou suas orientações e as nossas bolsistas PNPDs, deixaram de ser colaboradoras. Em 2020, mantivemos 18 permanentes e contamos com 3 colaboradores, uma vez que o Prof. Roberto Cunha Lima foi transferido para a UFS e se tornou colaborador. Alexandre Herbetta, que solicitou se tornar colaborador em 2019, voltou a ser permanente em 2020.
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O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da UFG teve início em 2009, com o curso de mestrado aprovado pela CAPES em 2008. O Programa foi criado no âmbito da Faculdade de Ciências Sociais da UFG, cujo curso de graduação em Ciências Sociais data de 1964. Em dezembro de 2014, foi aprovada a proposta de criação do curso de doutorado em Antropologia Social e a primeira turma de doutorado iniciou-se em 2015. O PPGAS vincula-se também ao Museu Antropológico (MA) da UFG, inaugurado em 1970, referência na região no campo museológico. Desde o início a proposta do PPGAS foi a de ser referência na produção de conhecimento antropológico na Região Centro-Oeste, por meio da realização de etnografias que focassem em questões e demandas da área, assim como um Programa formador de recursos humanos no campo da Antropologia Social, gerando quadros para instituições, organizações e departamentos, que atuam com temas afins ao campo de conhecimento. Ao longo do tempo, o Programa expandiu seu alcance em relação à área de atuação, abrangendo outras regiões do país, construindo relações e vínculos com instituições de outros países, assim como aumentando sua produção acadêmica por meio do incremento de mais temas e projetos de pesquisa.
O PPGAS/UFG vem se consolidando, portanto, como centro de referência na produção de conhecimento e formação de recursos humanos na área de Antropologia Social e tem respondido a uma demanda
crescente por formação antropológica na região. Excetuando-se o programa da UnB, no Distrito Federal, o PPGAS da UFG é o único no Centro-Oeste com mestrado e doutorado. De forma especial, o Programa vem desempenhando importante papel na formação de docentes e pesquisadores em Goiás, atraindo, igualmente, estudantes de estados adjacentes como Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais, Maranhão, Pará entre outros estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Em consonância, docentes e discentes, em maioria, estão envolvidos na produção de conhecimento antropológico de temas e problemas regionais, característica que marca uma das prioridades do PPGAS, efetivada desde o início do Programa. Desde sua fundação em 2009 - e sobretudo na quadrienal relativa aos anos de 2017 a 2020 - o PPGAS/UFG tem desenvolvido, ademais, uma política consistente em prol da promoção e ampliação de iniciativas de internacionalização, assim como de ações voltadas à visibilidade e inserção das ações do programa em termos locais, regionais e nacionais. Para tanto, um conjunto amplo de atividades foram desenvolvidas em prol do alargamento das fronteiras das pesquisas vigentes, do aumento da visibilidade das investigações, da produção intelectual do programa, assim como da expansão do conhecimento e da experiência profissional de docentes, discentes e egressos/as.
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Em termos de inserção e visibilidade nacional, uma importante ação de intercâmbio e cooperação empreendida pelo PPGAS/UFG foi o PROCAD/Casadinho junto aos Programas de Pós-Graduação em Antropologia da UFRGS e da UFSC. Intitulado “Antropologia, Cidadania e Diferença”, este projeto iniciado em 2012 teve como objetivo fomentar as relações interinstitucionais entre os Programas de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFG, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), atividades essas que se mantêm mesmo após a finalização formal do projeto, sobretudo na continuidade de iniciativas e parcerias vigentes entre docentes e programas.
Outro excelente índice da cooperação entre o PPGAS/UFG e outros programas de referência é a participação de convidados/as nas atividades do Programa, seja de ensino ou em palestras e eventos. Muitos docentes do PPGAS/UFG, ademais, vinculam-se como pesquisadores em núcleos e grupos de outras universidades. Por essas duas vias, temos mantido intercâmbio com os seguintes programas, universidades e instituições: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Unicamp; Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Unicamp; Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, UFRGS; Núcleo de Antropologia Visual (NAVISUAL), UFRGS; Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, UFSC; Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, UnB; Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, CEPPAC, UnB; Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, UFRN; Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia, UFMG; Programa de Pós Graduação em Antropologia, UFPA; Programa de Pós-Graduação em Arqueologia, Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP); Programa de Pós-Graduação em Arqueologia - mestrado e doutorado Museu Nacional/UFRJ; Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional / UFRJ; Programa de Pós-Graduação em Memória Social – UNIRIO; Universidade Federal de Mato Grosso - Departamento de Antropologia; Universidade do Tocantins; Fiocruz; UFAM; UFMS.
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Entre as ações de internacionalização executadas pelo programa, destaca-se o ano de 2017, com o projeto “Antropologia, Diferenças, Desigualdades” financiado pela FAPEG/CAPES, o PPGAS/UFG recebeu R$ 79.737,00 para custeio de passagens e diárias. Com essa verba, foram realizados e apoiados 18 eventos com a presença de professores de instituições nacionais e estrangeiras. Também foi possível a ida de 15 docentes para congressos nacionais e internacionais e 19 discentes para apresentações de trabalho em eventos ou idas a campo. Outro ponto de destaque da inserção e visilidade nacionais e internacionais do PPGAS/UFG é o fato de seus docentes serem também membros de comitês editoriais de proeminentes revistas com avaliação A1, A2 e B1 no Qualis CAPES. Dentre os quais destacamos: O Prof. Manuel Ferreira Lima Filho é membro do conselho editorial revista Tellus (UCDB) e também do Conselho Editorial da Revista Iluminuras da UFRGS; a Profa. Mônica Thereza Soares Pechincha é membro do conselho editorial revista Tellus (UCDB); o Prof. Camilo Albuquerque de Braz é editor da Revista Sociedade e Cultura (UFG) e editor associado da Revista Brasileira de Ciências Sociais (RBCS); a Profa. Janine Collaço é membro do conselho editorial da revista Anthropology of food e também da RACA – Revista de Alimentação e Cultura das Américas); o Prof. Alessandro de Oliveira é membro de corpo editorial do periódico INTERETHNIC@ - Revista de estudos em relações interétnicas.
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| 2010 | 2013 | 2017 | 2021 |
| Conceito 3 | Conceito 4 | Conceito 4 | Conceito 5 |
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| Nível | Mestrado e Doutorado |
| Áreas de Concentração | Antropologia Social |
| Linhas de pesquisa |
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| Estrutura Curricular | Os limites mínimos do número de créditos em disciplinas e em atividades complementares necessários à integralização do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social são de: 24 créditos para o Mestrado; 28 créditos para o Doutorado. |
| Disciplinas |
Disciplinas obrigatórias: Teorias Antropológicas I (64h), Teorias Antropológicas II (64h), Prática de Pesquisa I (32h), Prática de Pesquisa II (32h). Disciplinas optativas: Rituais, Performance e Dramas Sociais (64h), Sertão: Região Imaginada (64h), Pensando a Nação (64h), Etnologia Indígena (64h), Experiências Quilombolas no Brasil (64h), Formas de organização Social (64h), Gênero e sexualidade (64h), Relações Raciais (64h), Antropologia do Curso da Vida e das Relações entre Gerações (64h), Patrimônios Culturais (64h), Arqueologia, Gênero e Pós-Colonialismo (64h), Antropologia do lugar (64h), Etnografia das práticas patrimoniais, museus e materialidades (64h). |
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Último edital: clique aqui para conferir o mestrado e aqui para conferir o doutorado.
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Coordenadora: Profa. Dra. Suzane de Alencar Vieira
Vice-coordenadora: Profa. Dra.Janine Helfst Leicht Collaço
Site: ppgas.fcs.ufg.br/
