Programa de Pós-Graduação em História - PPGH
- Missão
- Objetivos
- Diferenciais
- Infraestrutura
- Perfil dos Docentes
- Histórico
- Internacionalização
- Avaliação Capes
- Informações Gerais
- Processo Seletivo
- Contato
A missão do PPGH corrobora a da UFG, que é “[...] gerar, sistematizar e socializar o conhecimento e o saber, formando profissionais e indivíduos capazes de promover a transformação e o desenvolvimento da sociedade”
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Para que tal missão se efetive, o PPGH a desdobra nos seguintes objetivos:
- fornecer condições para o aprimoramento da capacitação científica em História, tendo em vista a preparação de professores e pesquisadores, fortalecendo o vínculo docência/pesquisa;
- incentivar a elaboração e o desenvolvimento de projetos de pesquisa com ênfase na área de concentração e linhas de pesquisa do programa;
- levantar e mapear as fontes documentais visando o desenvolvimento da pesquisa em História;
- incentivar a reflexão interdisciplinar e as atividades interinstitucionais e de intercâmbio acadêmico que promovam o desenvolvimento da pesquisa em História.
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- A internacionalização foi um dos pontos fortes do programa durante o último quadriênio. Cerca de 28% dos docentes do PPG realizaram estágio de pós-doutoramento no exterior – adicione-se a isso o fato de que este é o mesmo percentual (somado) de docentes que fizeram doutorado pleno (16%) ou doutorado sanduíche (12%) no exterior.
- A estrutura curricular do PPGH apresenta uma organicidade que resulta na oferta de formação de qualidade aos seus discentes. O reconhecimento dos egressos no que se refere à formação no programa alcança índices bem altos. A produção discente é incentivada e alcança excelentes índices. Entre os discentes regulares e egressos, a CAA, junto à Coordenação, identificou produção intelectual e trabalhos de conclusão qualificados, expressos nos prêmios recebidos.
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A Faculdade de História conta com 5 laboratórios, 11 núcleos de pesquisa e 12 grupos de estudos. Vale frisar que, por laboratórios, a UFG entende os espaços multiusuários, com certificação específica. Os núcleos de pesquisa, por sua vez, são os grupos de pesquisadores organizados institucionalmente, com registro no CNPq. Os grupos de estudos são mais informais, embora bastante efetivos na vida acadêmica do PPGH e da FH; congregam pós-graduandos e discentes da graduação em torno de temas de estudo dos projetos de pesquisa dos coordenadores. Estes são espaços vitais para: 1) a dinamização dos projetos de pesquisa dos docentes do programa; 2) a realização de eventos e 3) a viabilização do intercâmbio com outros pesquisadores nacionais e estrangeiros. Destaca-se os dois maiores laboratórios multiusuários da Faculdade de História e do PPGH:
- LEPEHIS (Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em História);
- Laboratório de Humanidades.
Destacam-se também os 5 arquivos mais visitados por pesquisadores (docentes, discentes e pós-doutorandos) ligados ao PPGH:
- LEPEHIS: O espaço é um centro de documentação, disponível para os pós-graduandos e demais pesquisadores, em cujo acervo documental consta: a) em suporte digital: documentos sobre a Capitania de Goiás, provenientes do Arquivo Histórico Ultramarino; o acervo do Arquivo Histórico do Estado de Goiás, referente ao século XVIII; b) em microfilmes: parte do acervo proveniente do Museu das Bandeiras (localizado na cidade de Goiás, antiga capital do estado), periódicos diversos do período republicano; c) em suporte tradicional: jornal Matutina Meiapontense e o acervo da Assembleia Legislativa. Além disso, abriga a documentação digital (política-administrativa) sobre o século XVIII em Goiás e coleções completas de livros didáticos disponíveis para pesquisa sobre ensino de história.
- CIDARQ: O Centro de Informação, Documentação e Arquivo da UFG é mais que um arquivo institucional da Universidade, constitui-se em um Centro de Documentação dinâmico e aberto a pesquisadores.
- IPEHBC: O Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central é um importante centro de documentação sobre História de Goiás, mantido pela PUC-GOIÁS.
- ARQUIVO HISTÓRICO ESTADUAL DE GOIÁS: situado no centro de Goiânia, é o arquivo público de Goiás. Abriga a documentação administrativa do estado, desde o período colonial. Referente ao período posterior a 1937, quando da transferência da capital estadual da cidade de Goiás para Goiânia, a documentação se amplia.
- MUBAN: O Museu das Bandeiras, situado na cidade de Goiás, é dotado de Centro de Documentação. Nele, está preservada a documentação tributária do estado de Goiás desde o período colonial. Existe também um acervo relacionado à instrução pública, políticas fundiárias e justiça do estado de Goiás.
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O corpo docente do PPGH é composto por 36 docentes: 29 permanentes e 7 colaboradores. Outros 5 (3 colaboradores, 1 permanente, 1 ambos) fizeram parte do corpo docente do PPGH, mas se descredenciaram antes de 2020. Todos os docentes permanentes (DP) e colaboradores (DC) têm pelo menos uma de suas formações em História e o número de DC’s se encontra dentro das métricas da área. O PPGH possui uma excelente distribuição por tempo de titulação: 6 DP titularam-se há 5-10 anos; 18 entre 11-20 anos; e 5 entre 21-29 anos. Trata-se de um corpo docente maduro e experiente, com tempo de titulação na faixa de maior produtividade acadêmica.
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O Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da UFG foi criado em 1972, contando, portanto, com mais de 50 anos de existência e sendo um dos primeiros Programas brasileiros da área. Surgido no contexto das novas regras que institucionalizaram a Pós-Graduação no país, inaugurou a pós-graduação stricto sensu em história fora da Região Sudeste. Após quase duas décadas, no final dos anos de 1980, o PPGH estava consolidado. Todavia, com a Lei 8.112/1990, 7 docentes permanentes (DP) se aposentaram, de modo que, em 1991, o Programa contava com apenas 2 DP’s. As dificuldades de se obter novas vagas para concurso durante aquele decênio, particularmente para doutores, abalaram a rotina no Programa. Sua sobrevivência em princípios da década de 1990 se deu graças ao apoio de agências nacionais e estrangeiras que financiaram a vinda de professores visitantes. Com o ingresso de 5 novos DP’s, em 1993, e os primeiros frutos de uma política de capacitação do Departamento de História, a partir da segunda metade daquela década, tornou-se possível reestruturar o Programa e recompor o quadro docente. Isso explica a razão de um dos mais antigos PPGH’s do Brasil criar seu curso de doutorado tardiamente, em 2003. Trata-se de um dos Programas brasileiros mais tradicionais e reconhecidos pelo campo historiográfico, nacional e internacionalmente. Responsável por formar, até o final de 2020, 561 mestres e 139 doutores.
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Ao longo dos últimos anos houve um crescimento dos acordos de cooperação internacional do PPGH. No decorrer do quadriênio 2013-2016, 11 novos acordos (Universidades de Jujuy, Bristol, Autônoma do México, Católica do Peru, CHAM/UNL, Pedagógica de Moçambique, Complutense de Madrid, de Lisboa, de Coimbra) foram estabelecidos e dois que se encerraram foram renovados (em 2013, com a EHESS; em 2016, com Salamanca). No quadriênio 2017-2020, mais dois convênios foram celebrados, com as universidades de Cagliari (Itália) e de la Republica (Uruguai). O PPG saiu de 5 (em 2013) para 16 (em 2020) acordos de cooperação com instituições estrangeiras. Dois deles contaram com financiamento específico neste quadriênio (U. de Jujuy e Bristol), os demais contaram com recursos da CAPES/FAPEG, obtidos por meio de projetos da coordenação do PPGH aprovados em 2016 e 2017.
Uma das metas do PPGH nos últimos 8 anos foi aproximar-se de outros países e outras historiografias. Embora já tivesse dois acordos e projetos de pesquisa em marcha com um país da América Latina (México), decidiu-se investir fortemente na aproximação com universidades de outros países vizinhos, sem prejuízo para as relações com países historiograficamente centrais. O primeiro acordo firmado e já com resultados foi com a PUC-Peru, especificamente com o único PPG em “Estudos Andinos” da América Latina. O segundo foi com UNJU. A UFG já possuía um acordo de cooperação com essa universidade. Todavia, após algumas conversas com docentes argentinos, consideramos que o PPGH poderia colaborar de forma efetiva com o curso de Doutorado em Ciências Sociais de Jujuy. Essa Universidade, como se sabe, fica em uma região bastante pobre da Argentina. Isso nos motivou a apresentar uma solicitação de financiamento junto à CAPES para desenvolver essa colaboração. Nessa decisão pesou a dupla relevância desse acordo: internacionalização, certamente, mas não apenas com polos centrais de países da América Latina. Acreditamos que, neste caso, a internacionalização poderia vir acompanhada da criação de mecanismos internacionais de solidariedade. Assim, a internacionalização dos dois últimos quadriênios se associou à solidariedade com instituições de menor porte e de regiões com dificuldades econômicas.
Exemplos de convênios internacionais:
- CAFP-BA – UNIVERSIDAD NACIONAL DE JUJUY: em 2014, o PPGH teve seu projeto de cooperação com a UNJU aprovado pela CAPES. Trata-se do Edital “Centros Associados para Fortalecimento da Pós-Graduação – Brasil-Argentina” (CAFP-BA). O título do projeto aprovado é “Diversidade Cultural: estudos comparativos”, coordenado por Cristiano P. A. Arrais, Marlon Salomon e Jorge Kulemeyer, previsto para ser executado ao longo de quatro anos (2014-2018).
- NEWTON ADVANCED FELLOWSHIP – BRISTOL UNIVERSITY: em 2014, a British Academy conferiu ao professor Carlo Patti a Newton Advanced Fellowship. O financiamento foi concedido para o triênio 2015-2017 no âmbito do Newton Fund, programa britânico de cooperação acadêmica com o Brasil e outros países emergentes. A fellowship permitiu ao docente realizar o projeto de pesquisa “Global Nuclear Vulnerability”, em parceria com o Prof. Benoît Pelopidas. Diversos produtos e missões no exterior relacionados a este projeto foram empreendidos até 2020, entre eles, o contrato assinado pelo DP Carlo Patti, em dezembro de 2019, para a publicação com a Johns Hopkins University Press (EUA) de um livro fruto dessas pesquisas, previsto para 2021.
- ÉCOLE DES HAUTES ÉTUDES EN SCIENCES SOCIALES: As ações práticas desse convênio vêm sendo desenvolvidas desde 2009. A DP Raquel M. G. Campos participa de projetos com o Prof. Antoine Lilti, tendo traduzido seu livro “A invenção da Celebridade”, em 2018, ano em que o referido professor publicou um capítulo no livro organizado pelo docente Marlon Salomon, “Heterocronias”. Entre 2018 e 2019, Hallhane Machado realizou seu doutorado-sanduíche na EHESS. Os DP’s Marlon J. Salomon e Raquel M. G. Campos traduziram o livro “Mobilidade e Materialidade dos textos”, publicado em 2020, de autoria do Prof. Roger Chartier, que também participou dos Encontros Históricos de 2020.
- UNIVERSIDADE DE SALAMANCA: Este convênio foi assinado no final de 2017. Atualmente, o DP Alberto Zapatero, encontra-se como Professor Visitante em Salamanca, ministrando cursos e aprofundando contatos e publicações. Em 2018, uma edição revista e ampliada de “Mujeres novohispanas y identidade criolla, séculos XVI-XVII”. Em 2019, publicou uma coletânea e organizou um evento, em parceria com docente da Universidade, onde também atua em dois projetos de pesquisa em rede, com fomento. Como parte desse convênio, O PPGH promoveu, em setembro de 2018, minicurso com o Prof. Jose Manuel Santos Perez. O DP Ulisses do Valle desenvolveu licença para capacitação em Salamanca, entre 06/10/2019 e 05/01/2020.
- UNIVERSITÀ DEGLI STUDI DI CAGLIARI (UNICA): Consiste em um doutorado internacional, seguindo as regras italianas. Na UNICA, possui estrutura institucional de um curso de doutoramento, sendo Carlo Patti o representante do PPGH em sua coordenadoria. O DP Roberto Abdala Jr. orienta um doutorando da UNICA, em regime de cotutela. Em 2020, entre agosto e setembro, o DP Carlo Patti foi professor visitante em Cagliari. O docente da UNICA Nicola Melis participou do IX Coloquio Internacional “La diversidad de las culturas”, organizado em parceria entre PPGH-UFG e UDELAR.
- PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PERU. O PPGH firmou em 2015 um acordo de cooperação com esta universidade. Em 2017, o DP Alberto B. Zapatero realizou pós-doutoramento em Lima, publicou um capítulo de livro e se tornou avaliador externo de projetos de pesquisa. Em 2017, o PPGH recebeu os Profs. Drs. Jesús Cosamalón Aguilar e Maribel Arrelucea Barrantes, para um ciclo de conferências sobre escravidão e história do Peru no século XIX. Em 2018, o Prof. Leandro Rocha realizou missão na PUCP. Em novembro de 2019, os docentes da PUCP Jorge L. L. Chávez e Ana M. M. Campodonico participaram do VIII Colóquio Internacional Diversidade das Culturas.
- O PPGH possui dois convênios com a UNIVERSIDAD NACIONAL AUTÓNOMA DE MÉXICO (UNAM), o primeiro data de 2012. Neste quadriênio, o PPGH contou com a presença do Prof. Horácio C. Guldberg, que ministrou conferências nos eventos História e Filosofia das Ciências Humanas e VII Colóquio Internacional: A Diversidade das Culturas, em 2018. As edições de 2019 e 2020 desse evento contaram com Prof. Carlos H. Alcántara. Ainda em 2019, o DP Ivan L. Gomes, publicou um capítulo de livro em coletânea organizada por docentes da UNAM, republicado como e-book em 2020. Entre 2014 e 2017, o DP Alberto B. Zapatero integrou equipe de projeto de pesquisa coordenado por docentes da UNAM.
- UNIVERSIDADE DE COIMBRA. As relações com Coimbra datam desde 1996. Em 2017, a Profa. Maria H. C. Coelho proferiu conferência no III Seminário Internacional Mundos Ibéricos e, em 2019, publicou capítulo em livro organizado pela DP Armênia M. Souza e Profa. Renata C. S. Nascimento (PUC-Goiás). Também em 2019, o Prof. Saul António Gomes participou de banca de qualificação de doutorado no PPGH. Em 2020, o DP Elias Nazareno realizou estágio pós-doutoral em Coimbra e a DP Ana T. M. Gonçalves escreveu um capítulo em coletânea organizada por docentes da universidade, publicada pela sua editora. A Universidade de Coimbra também recebeu 3 doutorandos do PPGH, via PDSE: Cleusa T. Sousa (2017), Tales S. Pinto (2018) e Hugo R. Azevedo (2019).
- UNIVERSIDADE DE LISBOA. O acordo de cooperação com essa Universidade data de 2015. Em 2019, o PPGH recebeu a Profa. Manuela Santos Silva, para proferir uma conferência e participar de banca de defesa de tese de doutorado. A Profa. Maria João Cantinho, que havia sido profa. Visitante no PPGH em 2013, publicou artigo em dossiê organizado pelo DP Marcos A. Menezes. Em 2020, ela participou dos Encontros Históricos.
- UNIVERSIDAD DE LA REPÚBLICA. Embora o convênio tenha sido firmado somente em 2019, a presença de docentes da UDELAR no PPGH tem sido constante desde 2016. O Prof. Tomás S. Corbo já participou, como conferencista, das edições de 2016, 2018 e 2020 do “Colóquio internacional: diversidade das culturas” e publicou um capítulo de livro, em 2020, em coletânea organizada pelos DP’s Cristiano P. A. Arrais e Marlon J. Salomon. O Prof. Juan A. Bresciano participou da edição de 2019 do Colóquio, tendo sido seu coorganizador em 2020. Ele, ainda em 2017, havia ministrado um minicurso no PPGH. Em 2019, o DP Jiani F. Langaro ministrou um ciclo de conferências na UDELAR.
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2010 | 2013 | 2017 | 2021 |
Conceito 4 | Conceito 5 | Conceito 5 | Conceito 6 |
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Nível | Mestrado e Doutorado |
Áreas de Concentração | Cultura, Fronteiras e Identidades |
Linhas de pesquisa |
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Estrutura Curricular |
O número mínimo de créditos em disciplinas e atividades complementares necessários à integralização do Programa de Pós-Graduação em História são de: 20 créditos para o Mestrado; 32 créditos para o Doutorado. |
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Coordenador: Prof. Dr. Elias Nazareno
Vice-coordenador: Prof. Dr. Cristiano Pereira Alencar Arrais
Site: pos.historia.ufg.br
Instagram: poshistoriaufg